03ABR16 - domingo
Percurso do dia: 1168 km em 10h30'
Percurso total: 4278 km
Informação a viajantes:
- optamos por seguir o percurso considerado mais seguro no México, utilizando as rodovias pedagiadas. Iniciamos pela 85D em La Glória: as estradas são excelentes, com poucos trechos apresentando irregularidade no piso e alguns buracos, embora muito inferiores às que vinhamos percorrendo nos EUA.
- cuidado: após passar a primeira barreira do posto da fronteira no lado mexicano siga as placas CITEV, lá será feita a imigração dos passageiros (taxa de US$ 23,15) e a regularização da entrada do carro (pagamento de taxa de cerca de US$ 60, seguro e depósito que pode chegar a US$ 400 (a ser devolvido na saída do país).
- há diversas casas de cambio no próprio CITEV com câmbio a boas taxas.
- abasteça com cuidado com a distância para o próximo posto.
Percurso:
Iniciamos o longo percurso de hoje saindo do hotel as 5h15 e dirigindo-nos para o posto de fronteira, nos confundimos um pouco com a sinalização e resolvemos passar pela Ponte 2. Numa primeira barreira um vigia apenas verificou o interior do carro e mandou-nos seguir. Nós achamos estranho não haver qualquer verificação da documentação pessoal e do veículo, mas como quem dirigia era o Daniel pensamos que o guarda poderia ter se assustado ao achar que o Ray Connif estava ao volante e resolveu não pedir documentos a um fantasma. Mas achamos que a verdade é que o guarda julgou que estávamos habituados ao percurso e não precisávamos de orientação.
Após alguns minutos de indecisão sobre o que fazer, decidimos por seguir viagem para verificar se não haveria um posto de verificação à frente, encontramo-lo a cerca de 16 km e nele um guarda nos orientou a voltar e procurar o CITEV entre as 2 pontes.
Chegando ao CITEV, talvez por termos chegado cedo e por ser um domingo, o atendimento foi rápido, nos tomando em torno de meia hora. Partimos em direção à Cidade do México as 07h25 e chegamos à mesma as 18h30.
No percurso chama a atenção: a vegetação típica de regiões semi-áridas, lembrando muito o sertão nordestino; a grandiosidade da Sierra Madre Oriental, que cruzamos em vários trechos; a mudança de altitude do percurso que vai de 140m a cerca de 2600 m, para chegar à cidade do México com 2250m.
A região de São Luis de Potosi é conhecida como caminho do mezcal, bebida destilada produzida a partir da fermentação do agave, a mesma planta que dá origem à Tequila.
Daniel ao volante |
Sierra Madre Oriental |
Sierra Madre Oriental |
Vegetação |
Agave: matéria para produção do mezcal e da Tequila |
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